De onde vem a base de nossas avaliações? Como é formado o nosso senso de julgamento, capaz de medir e apontar rapiadamente o que está errado ao nosso redor e nas outras pessoas que vivem perto de nós?
Havia, certa vez, uma onça que sabia de tudo o que acontecia na floresta. Seu espírito crítico era felino; tudo ela percebia e criticava. Ela enxergava defeitos em tudo e em todos, e comentava com a bicharada.
Um dia, aquela onça começou a sentir sua visão meio cansada, enxergando pouco, e procurou um oftalmologista. Este resolveu fazer uma cirurgia nos olhos dela. Terminada a recuperação da cirurgia, a onça se mandou novamente para o mato.
No entanto, algo muito estranho estava acontecendo: agora ela enxergava muito mais defeitos, coisas horríveis. E ela pensava: será que a bicharada piorou ainda mais? Eram tantos os defeitos que ela enxergava que, inquieta, procurou novamente o oftalmologista.
Este examinou seus olhos e disso: “Dona onça, a senhora me desculpe! O erro foi meu. Quando eu fiz a cirurgia nos seus olhos, eu me enganei e coloquei seus olhos voltados para dentro. Por isso que a senhora estranhou, pois está vendo os próprios defeitos”. E recolocou os olhos na posição certa.
A onça voltou novamente para a floresta, mas agora era mais prudente ao criticar os demais bichos, pois sabia que seus defeitos eram bem maiores.
Sempre que olhar ao seu redor, tenha primeiramente as lentes da avaliação e da critica voltadas para dentro de você mesmo. Lembre-se que muito do que se vê nos outros, boa parte está em nós mesmos. Avalie-se cada um a si mesmo e ACORDA PARA A VIDA!
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