segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A ARTE DE OUVIR



Muitas guerras no território dos relacionamentos poderiam ser evitadas se  fosse exercida a arte do afeto na comunicação. Muitos falam sem escutar e escutam só o que gostam de falar. Valorizam somente quando as coisas são ditas dentro de suas preferenciais e não aceitam as diferenças, mesmo quando elas buscam os mesmos objetivos. 

Uma vez, quatro mendigos se encontraram por acaso em uma encruzilhada: um turco, um árabe, um persa e um grego. Para celebrar o encontro, decidiram fazer uma refeição juntos. Reuniram os poucos centavos que tinham, com o intuito de comprar algo para a comemoração. Mas aí chegaram a um impasse. O que comprar com o dinheiro? “Uzum”, disse o turco. “Ineb”, disse o árabe. “Inghur”, disse o persa. “Staphilion”, disse o grego. Cada um deles havia feito sua escolha num tom decidido, e logo todos estavam discutindo ferozmente, cada um defendendo que sua escolha era a melhor.
Nesse momento, passou por ali um sábio que conhecia todas aquelas línguas e revelou o absurdo da briga.

— Cada um de vocês está sugerindo a mesma coisa, só que com palavras diferentes: uvas!
Quantas vezes não nos inflamamos e saímos, de espada em punho, defendendo nossas opiniões, sem ao menos confirmar antes ou tentar entender o que o outro está nos dizendo?


Valorize as uniformidades, compreenda as diversidades, respeite as contrariedades para alcançar o bem comum na arte da comunicação afetiva e ACORDE PARA A VIDA. 

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