A comunicação quanto mais perfeita, menor é o seu volume. A comunicação que aproxima, não é feita de forma alta e elevado som. Quanto maior for o afeto, menor é o volume do som das palavras que comunicamos.
Quem grita dos telhados é porque não consegue comunicar debaixo deles.
Uma história muito conhecida sobre o " porque as pessoas gritam" faz pensar na força do AFETO para a comunicação que aproxima.
A história diz que um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma...
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.
E o mestre volta a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma...
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.
E o mestre volta a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: – Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.”
Esta história nos faz pensar como falamos com quem deveríamos ter afeto. Se aplica para os relacionamentos entre casais, pais e filhos, professor e alunos, amigos e em todas as linhas de relacionamentos que mantemos e as vezes perdemos o controle do tom da comunicação.
Quem ama não grita. Fale alto sem gritar pela linguagem do coração e ACORDE PARA A VIDA.
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